Dia Mundial da Terra

A humanidade está a destruir rapidamente recursos que levam milénios de anos a formar-se.

A produção industrial o aumento de produtos sólidos e gasosos extremamente perigosos.Os detritos sólidos aumentaram: a Terra produz anulalmente lixo suficiente para soterrar qualquer cidade, por muito maior que seja, debaixo de cem metros!

O consumo de carvão e petróleo está a crescer e os gases, que resultam da sua combustão, provocam a chuva ácida, afectando os solos, rios e seres vivos.

Outra ameaça tem a ver com as emissões de dióxido de carbono e de outros gases.São ele que reduzem a camada de ozono que envolvem a atmosfera. Provoca o aquecimento e o efeito de estufa. Consequentemente os gelos polares fundem-se e o nível dos oceanos sobe dois milímetros por ano. As florestas desaparecem com os incêndios.


Nona Fionat Turm
a/Ano 10 / 4.º J


Quando a terra se formou não havia nada.

Depois apareceram os primeiros seres vivos nos oceanos.

Eram microscópicos, eles estão na origem de tudo o que vive na terra. Todos os seres vivos vêm deles, as plantas, os animais e os homens...

O homem é aquele que mais se desenvolveu, e é o que mais polui a terra. Tem inventado todo o tipo de coisas para tornar a sua vida mais agradável, mas tudo isso destrói a terra, o ar, a água doce, os oceanos...

Utiliza fertilizantes e insecticidas que poluem a água do subsolo e dos rios. Os automóveis, os aviões e as fábricas lançam gases que poluem a atmosfera.

Os oceanos são poluídos por tudo o que lançamos ao mar.

As florestas são cada vez mais cortadas e elas são os pulmões da terra.

Actualmente toda a gente sabe que:

É preciso proteger o planeta porque a nossa terra é o único sítio do Universo em que os seres humanos podem viver.

Marta B., 4º Ano, turma 10



Miguel Tintim e David Oliveira
4º Ano, turma 10



Autora do Mês de Maio

Luísa Ducla Soares


Nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939 e licenciou-se em Filologia Germânica.
Iniciou a sua actividade profissional como tradutora, consultora literária e jornalista, tendo sido directora da revista de divulgação cultural " Vida " ( 1971-2). Colaboradora de diversos jornais e revistas, estreou-se com um livro de poemas, " Contrato", em 1970. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação ( 1976-8 ). Trabalha desde 1979 na Biblioteca Nacional onde iniciou a sua
actividade realizando uma bibliografia de literatura para crianças e jovens em Portugal. Aí organizou numerosas exposições, sendo actualmente assessora desta instituição e responsável pela Área de Informação Bibliográfica.
Orientando-se preferencialmente para a literatura destinada a crianças e jovens, publicou mais de 80 obras. É sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança.
Tem escrito guiões televisivos e preparou diversos sites de internet, nomeadamente os da Presidência da República durante o mandato de Jorge Sampaio. Tem elaborado para o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas , para o Ministério da Educação e Fundação Gulbenkian diversas publicações selectivas da literatura infantil nacional e internacional.
Vários poemas seus foram musicados, tendo sido editado em 1999 um CD com letras exclusivamente de sua autoria musicados por Susana Ralha. Intitula-se 25 por ser constituído por 25 canções e se integrar na comemoração dos 25 anos da Revolução de 25 de Abril.
Junto de escolas e bibliotecas desenvolve regularmente acções de incentivo à leitura. Participa frequentemente em colóquios e encontros, apresentando conferências e comunicações sobre problemática relacionada com os jovens e a leitura e sobre literatura para os mais novos.
Recusou, por motivos políticos, o Grande prémio de Literatura Infantil que o SNI pretendeu atribuir-lhe pelo livro " História da Papoila " em 1973. Recebeu o Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro do biénio 1984-5 por " 6 Histórias de Encantar" e foi galardoada com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra em 1996. Em 2004 foi seleccionada como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen.
De entre as suas obras, temos na nossa Biblioteca: "Poemas da Mentira e da Verdade", "Contos para Rir", "O Soldado João", "O Ratinho Marinheiro" e "Histórias de Bichos".

Queres ouvir uma história?

Mês de Maio

Os alunos tomam conta da Biblioteca


"Queres ser assistente de Biblioteca?". Esta foi a pergunta a que muitos alunos responderam "SIM".
A Biblioteca organizou esta actividade com o objectivo de dar a conhecer aos alunos o funcionamento e a dinâmica de uma biblioteca e, ao mesmo tempo, dar-lhes a responsabilidade do atendimento e da supervisão do espaço.
É uma actividade que tem tido bastante adesão por parte dos alunos e que queremos que continue para o próximo ano lectivo.
Eis a opinião de alguns assistentes:

"Eu gostei muito de ser assistente da biblioteca porque podemos aprender mais coisas", Nona, 4º Ano, turma 10

"Eu gosto muito de ser assistente porque assim nós sabemos como
é trabalhar numa Biblioteca", Catarina, 4º Ano, turma 9

"Eu gosto muito de ser assistente de biblioteca porque se eu quiser trabalhar numa Biblioteca
já sei como fazer as coisas diariamente", Lara, 4º Ano, turma 10

"A actividade de assistente é muito divertida e a Rita precisa de muita ajuda e assim nós já a podemos ajudar", Tomás, 3º ano, turma 7

Assim é que é!!

Como todos se devem lembrar, no Mês de Janeiro, foi lançado o concurso literário "Saúde em Palavras" promovido pela Direcção Regional de Educação e pela ARS Algarve. Era um concurso destinado a todas as escolas do Algarve (1º,2, 3º Ciclos e Secundário) em que os alunos deveriam realizar um trabalho escrito sobre a saúde.



Pois bem, foi uma das nossas meninas que ganhou o prémio atribuído ao 1º Ciclo do Concelho de Albufeira, a Rita Cavaco do 4º Ano, turma 10. O seu trabalho vai agora concorrer para a fase regional e esperamos que ganhe novamente. O prémio atribuído foram 100€ para a vencedora comprar livros.



Os prémios foram entregues no passado dia 24 de Abril na Biblioteca Municipal de Albufeira.


Aqui fica então o texto da nossa vencedora:


"O Planeta dos Legumes"

Era uma vez um menino chamado João, que desde pequenino não parava de comer.
Os meninos da sua escola chamavam-lhe bola com pernas, mas ele não ligava, só pensava em comer.
A seguir ao pequeno almoço já pensava no almoço, depois do almoço já pensava no lanche e no jantar e a seguir ao jantar pensava na comidinha que iria comer antes de se ir deitar.
Quando dormia sonhava que era um rei e que estava num banquete.
Um dia comeu tanto doces que ficou com uma grande dor de barriga. A dor era tão forte que ele ficou muito preocupado e pensou:
- Hoje abusei. Comi uma fatia de bolo na pastelaria do vizinho, pipocas do Pedro, mais umas gomas que a avó Ermelinda me deu e por fim, a mãe comprou-me um gelado.
Quando chegou a casa deitou-se um pouco para ver se a dor passava e adormeceu.
De repente entrou no mundo da Fantasia.
Abriu um olho, depois o outro e viu que estava num lugar estranho que parecia outro planeta.
À sua frente estavam pequenos seres que ele aos poucos foi reconhecendo: uma cenoura, uma alface e dois bróculos. O João olhou bem para eles e disse:
- Que horror, legumes!! Vou fugir!!
- Espera, não fujas! Somos todos teus amigos! - exclamaram os legumes em conjunto.
- Legumes que falam... Que sítio tão esquisito. - pensou o João.
- Estás a ficar doente e se nós não te ajudarmos vais parar ao hospital. - disseram os pequenos legumes.
O João parou e foi ter com eles.
- Nós vamos ajudar-te a ficares saudável! Comer bem não quer dizer comer muito. Demasiada comida torna o nosso corpo pesado. Quando comemos muitas massas e açúcares podemos ficar doentes. Deves comer um pouco de tudo e só a quantidade de que o teu corpo precisa. O teu corpo está cheio de gordura. Se seguires os nossos conselhos vais ficar bom. - disse um dos bróculos.
- Obrigado pela vossa ajuda. - agradeceu o João.
De repente, João acordou e disse:
- Foi só um sonho!! Mas um sonho bom.
Foi ao frigorífico, tirou uma cenoura, deu uma dentada e disse:
- Que bom, é fresquinha. Afinal não é assim tão má.
E a partir daquele dia, o João ficou um menino diferente. Comia fruta e legumes todos os dias e só às vezes é que comia doces. Perdeu metade do seu peso.
E como se sentia tão bem, já brincava e corria como os seus amigos.
O João era agora um menino feliz e saudável.